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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

O SEGMENTO MUSICAL PERPASSADO PELA VIRTUDE ONIPRESENTE DA INDÚSTRIA CULTURAL

              No século XX, a partir da concretização da cultura de massa por meio de revoluções, o fenômeno da indústria cultural se instaurou socialmente. Esse fato histórico, no que lhe toca, levou a padronização da produção voltada para o consumo exacerbado e o uso de expressões artísticas como mercadoria. Com isso, a música, antes tida como fonte de expressão e ferramenta da neurociência, se uniformizou a gostos coletivos, se tornando símbolo mercadológico do capitalismo. Apoiado nisso, criou-se uma conduta de rotulação de tal, dividindo-a em estilos e criando estereótipos para os ouvintes e intérpretes dos seus, agora, vários gêneros lucrativos. Observam-se, portanto, dois principais arquétipos que refletem esta comercialização da cultura musical, sendo eles: o funk, primordialmente usado como manifestação das minorias, e o sertanejo, proposto a princípio como expressão da identidade rural.

              Elemento cultural símbolo do Brasil, sempre que o funk é citado, uma associação ao seu povo é também estabelecida. O termo que denomina o estilo de música possui origem americana, a partir do jazz, no qual a palavra era empregada como gíria que denotava acréscimo de ritmo às músicas. Fato este que é, por caráter indubitável, ponto marcante do funk, responsável por concentrar batidas rítmicas que permitem danças variadas. Ele, que sempre se fez embasado numa maneira de exteriorização, mantinha uma identidade própria que carregava a representatividade da periferia. Mudanças, porém, começaram a ocorrer quando o funk passou a ganhar atenção da mídia e músicas de protesto ganharam visibilidade. Assim sendo, pessoas faziam sucesso com suas músicas e o funk começava a gerar atenção para a causa. Todavia, não aplicando-se como uma exceção, o funk tornou-se fadado ao mesmo destino de tudo aquilo que transloca-se para o grande veículo midiático: a comercialização. Este, não satisfeito por si só, garante nova face ao estilo, confeccionando uma nova etapa a tal: o funk ostentação. Caindo gradativamente nas garras da indústria, as modificações passam a tornarem-se cruelmente mais nítidas e notórias. As músicas cessam suas críticas e começam a objetivar o alçar das massas. Mesmo já tendo batidas envolventes, o empobrecimento da lírica ocorre em detrimento de mais batidas por minuto, o que leva a uma nova denominação: o funk 170 bpm, com letras mais simples e uma batida mais veloz. A indústria cultural, assim, transforma o estilo musical. O que antes representava a luta de um povo oprimido, hoje não passa de algumas canções feitas para fins lucrativos, tocadas em festas e sem nenhum propósito singelo.

              No que concerne ao âmbito do sertanejo, a presença imperiosa da indústria não se consagra como uma ressalva. Desta forma, visando uma elucidação mais objetiva acerca do contraste manifestado entre o sertanejo “a priori” e “a posteriori”, duas obras musicais podem ser adotadas como modelo: “Tristeza do Jeca” (Angelino de Oliveira) e “Meu Cupido é Gari” (Marília Mendonça). A primeira, como personificação de uma cultura popular, é definida como expressão identitária de um determinado povo, pertencendo ao estilo Toada Paulista. Permeada por autenticidade, ela denota todos os signos e valores que dão sentido à vida deste conjunto de pessoas “caipiras”, representando-as dentro de seu devido recorte espacial (o campo) alinhado a outros elementos estrategicamente postulados (como o dialeto). Já a segunda, por sua vez, é um exemplo claro de cultura de massa. Dizendo respeito ao Sertanejo Universitário e à vertente do Feminejo, a canção de Marília, diferentemente da anterior, não é original e autêntica. Seu principal objetivo é, sobretudo, garantir lucro. A criação torna-se mercadológica e essencialmente monetária, não inferindo nenhum dos pontos que compunham a de Angelino. A massificação da música, objetificada e simbolizada enquanto produto comercial, faz com que sua estrutura seja (propositalmente) repetitiva e de fácil compreensão, ambicionando uma absorção mais rápida e fluida. Tudo isso, por fim, conflui para uma perspectiva clara: a ação onipresente da indústria cultural. Expropriando o sertanejo de suas origens, raízes e personalidade, a grande indústria acaba por transformá-lo em algo meramente capitalista, que, feito apenas para consumo, não dispõe da singularidade que o havia construído. Assim, sua função no ramo musical, analogamente aos outros, se constitui como de agente destruidor: o que um dia fora algo raro e especial, fruto de uma cultura popular, torna-se, após recair em sua inevitável rede, objeto massificado, genérico e sem identidade. Destarte, o gênero sertanejo passa a não ter mais uma “face própria”, sendo nada mais que um produto em meio a inúmeros outros.

              Portanto, elencadas as análises, têm-se, por virtude factual, que a indústria cultural é uma inexorável ferramenta de controle de massas, visto que, de acordo com Adorno e Horkheimer (1947), a cultura foi transformada em produto, de forma com que o foco não esteja exatamente em sua qualidade, mas sim no lucro passível de ser gerado. Tal teoria, deste modo, se conecta ao controle de massas justamente pelo caráter mais simplório e prático de efetuar o consumo de um conteúdo vago, como o atual funk – elaborado apenas para fins de lucro – que tem por objetivo entreter o indivíduo durante pouco tempo, para que, em seguida, ele volte a consumir o produto. Pondera-se também que migrações drásticas (como é o caso do sertanejo), se relacionam intrinsecamente com a teoria de Adorno e Horkheimer, de maneira com que o sistema, apresentando seus produtos devidamente direcionados para quem sai de sua jornada de trabalho, alcance aqueles que querem consumir obras que os distanciem ao máximo de sua rotina de emprego. Por conseguinte, o ciclo impiedoso e vicioso da indústria cultural constrói-se armado, e comumente mais apto a configurações de estilos, como evidenciado pelo atual funk e pelo sertanejo universitário.

Integrantes do grupo:
Arthur Rocha Lima 
Laura Diniz Mendonça 
Pedro César Rezende Segurado
Stefanny Gonçalves Mendes

 Industria Cultural e o pop: uma visão distópica de 7 rings. 




Peças publicitárias são, por virtude de essência, artifícios de publicidade que dispõem da capacidade de serem trabalhos de maneira isolada. Por via disto, não constroem-se necessárias campanhas que acompanhem o que está sendo exibido, dada a independência e a singularidade de tais. Os melhores e mais habituais modelos de peça publicitária são o outdoor, o busdoor e o mobiliário urbano.
     O primeiro, por sua vez, é indubitavelmente a peça mais conhecida pela população geral. Geralmente alocado nas estradas, o outdoor se consagra como um cartaz de enormes proporções, embasado por uma estrutura que o sustente e confira uma melhor (e mais abrangente) visualização do que está sendo promovido. Quanto mais se obtém por “desenvolvida” uma cidade, mais outdoors são empregados nela. Assim, metrópoles são o centro da presença deste modelo de peças. 
       A estratégia aplicada em outdoors é objetiva e incisiva: produzindo uma propaganda gigante de algo, colocando-a em locais onde sempre há trâmite de pessoas e garantindo que todos possam vê-la, a divulgação se torna muito mais efetiva e disseminada, fazendo com que a taxa de consumo do que se faz estampado aumente exponencialmente. 
       O busdoor, contudo, se diferencia em alguns aspectos. Assim como se é inferido pela própria etimologia de seu nome (bus), esta peça publicitária se relaciona intimamente com o transporte coletivo. Destarte, o anúncio é empregado em localidade diferente: nas janelas de ônibus. A premissa e a intenção, também propositais, confluem para a ideia do grande porte que estes automóveis apresentam, possibilitando que as pessoas atrás dele possam visualizar, prestar forte atenção e até mesmo serem persuadidos pelo
anúncio a frente.
        O mobiliário urbano, para fins conclusivos de exposição, trata-se de equipamentos e objetos que, instalados em ruas e estradas, manifestam propósitos variados. Ao serem transpostos para o campo da publicidade, todavia, eles passam a utilizar o caráter público que os fundamenta para a promoção mais ágil e ativa do serviço, produto, mensagem ou além que está sendo mostrado. Portanto, mesclando o que é “publi” com o que é “público”, os mobiliários urbanos auxiliam de forma notória o “espalhar” do que se cria apresentado. 
      Elencada toda esta explanação, parte-se para o destrinchamento da peça publicitária denotada abaixo. Ela, retratada em duas situações e ambientes distintos, representa um exemplo claro de outdoor. Sua inspiração, seu espírito e sua corrente de pensamento, porém, fazem morada em um espectro bastante criativo: a intersecção entre a ideia de indústria cultural (e consumo) e a música pop. 
         Ariana Grande, um dos maiores e mais famigerados nomes da atualidade, lançou o hit orgânico “7 rings” no ano de 2019. Emplacando-o no topo da Billboard Hot 100, recebendo inúmeras indicações e premiações, quebrando recordes e garantindo-o a marca diamante, Ariana foi responsável por consolidar um dos maiores sucessos dos últimos tempos.  Entretanto, quando despida de superficialidade, a canção em questão pode ser instrumento certeiro no estudo da sociedade atual.
        No verso central da música, Ariana canta: “I see it, I like it, I want it, I got it”. Numa tradução livre para o português: “Eu vejo, eu gosto, eu quero, eu compro”. Mesmo parecendo palavras inofensivas e meramente luxuosas, a lírica revela cruéis fatos sobre o mundo contemporâneo. A necessidade compulsiva de comprar pertences absolutamente desnecessários é, na maioria das vezes, justificada pela “vontade” de tal. 
          Porém, seria este desejo realmente genuíno? Não seria este “ver” uma estratégia premeditada pela grande mídia? Não seria este “gostar” uma falsa sensação, confeccionada pela ação silenciosa da indústria na mente coletiva? Não seria este “querer” resultado de uma manipulação imperativa? E, por fim, não seria este “comprar” um ato vago, superficial e controlado pelas garras da indústria, que faz da humanidade fantoches e regula todo seu modo de vida?
      Estas são apenas algumas das indagações suscitadas por “7 Rings”. Relacionando-se intrinsecamente com o conceito de “Indústria Cultural” proposto por Adorno e Horkheimer e pelo consumismo (de fundo capitalista) que assola o meio social vigente, Ariana promove uma reflexão urgente e necessária nos dias de hoje acerca da ação da compra. Seria você, realmente, dono de suas vontades? Seria você, realmente, um ser capaz de ver, gostar, querer e comprar de forma autônoma? Ou, no fim, seria você apenas um peão do infindável xadrez que você jamais fará ideia da magnitude?












Gabriela Carvalho Gonçalves 
João Victhor Alves de Brito 
Lorena Ferreira Moreira 
Maria Eduarda Sabiá 
(Todos de Química)

O poder do iPhone: Indústria Cultural

 O poder do iPhone: Indústria Cultural

Um molde, ou opção?

       Na tarde desta sexta-feira, dia 14, adolescentes do estado de Goiás reclamaram, por meio de publicações na plataforma Twitter, acerca da influência que os smartphones da Apple possuem sobre a vida das pessoas, em razão da indústria cultural.

          Quando verificados no aplicativo, havia a seguinte escrita: “Nossa, é incrível a forma que, mesmo em pandemia, o preço dos celulares iPhone não abaixam. Muito pelo contrário! Eles apenas sobem”, diz a internauta e estudante de direito Mariana (Twitter). 

        Ana Clara, respondeu o mesmo comentário da seguinte forma, “É verdade, quando comprei meu iPhone, no ano passado, já estava caro. Mas agora, está o dobro do valor. É um absurdo a empresa cobrar tudo isso por apenas um celular, se fosse hoje não compraria. Estou até pensando em vender o meu e fazer uma "grana extra" (Twitter).

       Outras pessoas apresentaram opiniões diferentes. “Não acho que seja tudo isso, desde pequeno sempre tenho iPhone. A empresa está sendo justa, já que é o melhor modelo de celular do mercado”, diz Maurício (Twitter). “Se não tivesse condições de ter um, venderia tudo que tinha para comprar. iPhone é o melhor!”, diz Juliana em resposta.

       “Tudo isso, faz parte da Indústria Cultural e consumo. Empresas como essa, querem apenas crescer seu capital. Muitas vezes, nem se importam com os possíveis clientes que têm baixa condição financeira”, completou Alice, estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás. 

       Em um novo comentário, Maria Eduarda relatou, “Os celulares iPhone, são só um pequeno exemplo de como a Indústria Cultural e Consumo pode manipular os indivíduos. Em anúncios, destacam-se produtos perfeitos e atraentes, mas na realidade, não passam de aparelhos celulares comuns, como qualquer outro. Não deveriam ser moldes, mas sim uma opção particular” (Twitter). 

       Devido a grande repercussão tomada em decorrência das críticas à marca, o coordenador de vendas regional, afirmou em uma de suas coletivas de imprensa: “Os celulares iPhone são um presente da modernidade, é uma prévia do futuro. Tudo o que dizem sobre Indústria Cultural, é apenas um mito das pessoas que não conseguem tê-lo”, afirma Bernardo Lusenberg.


Notícia produzida pelos alunos:

Anna Lyvia Xavier Martins - Técnico Integrado em Edificações;

Gabriel Pereira de Carvalho - Técnico Integrado em Química;

Jordana Moura Pelegrine - Técnico Integrado em Química;

Lucas Pereira de Carvalho - Técnico Integrado em Química;

Samuel Mendonça Damaceno - Técnico Integrado em Química;

Yasmim Antonielly Brito Borges - Técnico Integrado em Química.


domingo, 15 de agosto de 2021

Charge - Indústria Cultural

    A charge tem a finalidade de ilustrar, por meio da sátira, os acontecimentos atuais que despertam o interesse público, muito usado em jornais e revistas por causa do cunho político e social.

    A internet vem sendo o principal meio de notícia utilizado pela população mais jovem, jornais e revistas já não são comprados como antes, com o avanço da tecnologia e a mudança brusca do público, hoje em dia não é muito comum um jovem compartilhar charges em suas redes sociais. Pode ser dito que os memes tomaram o lugar das charges, pois além de trazerem críticas sociais também podem ser divertidos assim como as charges, veja um exemplo:


O meme/charge acima mostra como a cultura internacional é superestimada pelos brasileiros, fazendo-os esquecer do valor real da própria música e cultura, deixando de consumir da pŕopria cultura para consumir do exterior.


Ana Karoline da Nóbrega Araújo - 20191050060103 - Técnico em Química

Eduardo Batista Alves - 20201050060015 - Técnico em Química

Maria Eduarda Marques da Silva - 20191050020160 - Técnico em Edificações

Rute Angelica do Nascimento - 20191050060251 - Técnico em Química

Notícia

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE GOIÁS - CAMPUS URUAÇU. 

Notícia

O consumismo causado pelo futebol no Brasil

O futebol é o esporte com maior visibilidade no Brasil atualmente, devido a isso muitas

marcas têm utilizado essa tão amada cultura como uma ferramenta de divulgação. Como

grandes oportunistas eles têm aproveitado o grande alcance desse esporte para aumentarem

seus lucros.

Essas marcas usam principalmente jogadores famosos para representá-las, fazendo

consequentemente com que milhares de fãs passem a adquirir produtos dessa mesma marca

simplesmente por ser algo usado por seu "ídolo". Assim, como resultado do marketing e do

aumento do consumo, temos o desenvolvimento de uma “indústria de imitação”, que passa a

produzir em larga escala versões mais baratas dos produtos utilizados pela elite, o que faz

gerar um consumismo ainda maior

Alunos

 Gabriel da Silva Moreira 

Higor Bonifácio C. Borges 

Ana Beatriz Ramalho de Oliveira 

Valciley Landulfo de Carvalho Oliveira












sábado, 14 de agosto de 2021

Crônica

 

A Indústria Cultural no seu Cotidiano

 


 Crônica

A crônica tem um gênero discursivo que vem em uma narrativa curta, com trechos reflexivos e alguns casos, argumentativos. A linguagem da crônica e bem leve sendo marcada por coloquialidade. Cada cronista tem seu próprio estilo usando as palavras e os temas comuns a esse gênero são os mais variados possíveis.



Crônica jornalística pode ser caracterizada como uma gênero que busca abordar acontecimentos atuais mistura fragmentos narrativos e argumentativos apresentando notícias ou fatos cotidianos em geral são assuntos redigidos nas crônicas jornalísticas também sendo caracterizada como um gênero que mistura fragmentos, narrativo, descritivo, dissertativo. Qualquer assunto cotidiano pode ser motivo de crônica. Por ser um gênero nascido na cidade, é comum que tudo que ocorra no ambiente urbano passe a ser escrito em forma de crônica.  Por ser publicada em jornais, é esperado que o tema da crônica jornalística seja de interesse de um grupo social e não apenas do próprio cronista. Normalmente, os principais acontecimentos do dia ou da semana anterior são os assuntos redigidos nas crônicas jornalísticas.  

Lugar obscuro

Em uma rotina de trabalho com várias pessoas diferentes, em um lugar fechado com as pessoas com mesmo uniforme, muitas telas de gráficos querendo a cada dia mais resultados, para onde olho tem pessoas cansadas, só recebo críticas fazendo eu pensar que não sou nada, não há comunicação e nem uma noção de como as outras são, só estou em um lugar onde a roleta tem que rodar. Nem parece ser realidade, mercado capitalista onde não tem aceitabilidade, a cada dia mais ideias de lucro para que nas telas os gráficos não abaixem buscando a cada dia uma nova renovação de agradar o mercado.

Acho que sou um peão para ele, vivendo manipulado com uma rotina repetitiva atrás de um só fato, estou seguindo a um sistema capitalista cheio de ilusões, ideias e produtos para sua comunicação de massa. Como a quantidade de pessoas premiadas são tão desprezíveis que a sua existência não tem significados, seu caráter ideológico consiste na colocação da existência do mundo como seu sentido, de tal modo como eles pensam. 

Rotina cansativa onde há dias sobre soluções em busca de melhorias, sem deixar que as críticas possam me abalar e interromper de buscar meus objetivos, pois a realidade nos dias de hoje estão cada vez mais cruéis. Muitas pessoas não sabem o mal que estão cometendo com o próximo ao criticar, chegando no ponto de matar. Um lugar onde a internet está entrando na mente de todas as pessoas para desestabilizar, enfraquecer e tirar a confiança de evoluir e crescer.



INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS

Alunos:

Higor Ataides Macedo

TEC. INFORMÁTICA

Gabriel Ambrosio

TEC. INFORMÁTICA

Bruna Victória Oliveira Damas

TEC. INFORMÁTICA

Pablo Cesar Damas

TEC. INFORMÁTICA

Artur

TEC. INFORMÁTICA

Eduardo Hanrry

TEC. QUIMICA

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Agro é Toxico

 Editorial - Industria Cultural e Consumo 



Há alguns anos que uma certa propaganda vem ecoando dentro das casas do povo brasileiro, “Agro é tech. Agro é pop. Agro é tudo.”, esse modelo de produção é extremamente danoso para o planeta terra o agronegócio que faz o uso desregulado de agrotóxicos e que se baseia na monocultura e no grande latifúndio é um dos setores mais lucrativo do país.

Vivemos em uma enorme fazenda produtora de soja, milho, café, cana-de-açúcar, laranja, carne bovina e outros... obviamente para que tudo isso seja produzido é necessário um grande espaço para pastagem e para o plantio o que gera o desmatamento de áreas importantes para o meio ambiente, segundo a ecóloga Ima Vieira só na Amazônia 80% das áreas desmatadas são destinadas à pecuária.

O agro, quando se diz respeito ao território brasileiro, é tratado com muita romantização em todas as televisões do país, e a situação fica pior ainda quando se tem dentro do congresso federal uma bancada ruralista ou melhor a bancada do boi que é a frente parlamentar que atua na defesa não do camponês pequeno produtor, mas sim em defesa dos donos da terra, os detentores dos grandes latifúndios que produzem grãos que não são para acabar com a fome, são para exportar e produzir ração animal pra alimentar a pecuária. Como pode uma única pessoa deter terras a perder de vista, enquanto o pequeno e médio produtor que alimenta o pais não recebe o mínimo de incentivo federal para produzir alimentos mais orgânicos.

Enquanto o povo brasileiro é obrigado a ouvir que o agro é a força motriz do pais e que todo nosso crescimento vem dele, quem realmente se importa com o meio ambiente e defende uma distribuição de terra igualitária é assassinado, segundo a ONG Global Witness o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de países que mais matam ambientalistas, foram 24 assassinatos só em 2019, atrás apenas das Filipinas, 43 assassinatos, e Colômbia com 64 ambientalistas mortos.

Nem mesmo os reais donos desta terra estão livres dos crimes desta indústria assassina, neste mesmo relatoria a Global Witness divulgou que indígenas correm um risco maior ainda pois segundo Bem Leather, ativista sênior da ONG, “Apenas no Brasil, eles representaram 42% das mortes e são apenas 0,4% da população. Os povos indígenas estão mais vulneráveis do que nunca”, dos 24 ativistas mortos em 2019, 10 eram idigenas 9 camponeses, 2 de familiares ligados a ativistas, 1 servidor público e 2 classificados como “outros”. 

Todos esses problemas e muitos outros mais são tratados às sombras, contendo uma mídia com fundos fracos e falsos, romantizando todo o desenrolar de um termo e escondendo a real, nojenta e sangrenta, história do agronegócio.



Escrito por:

Arthur Yago Silva Valadares - 2° ano de Edificações 

Felipe Fidelis Almeida Rodrigues - 2° ano de Edificações 

Maria Eduarda Araújo dos S. Moreira - 2°ano de Edificações

Nicole De Paula Alves Fidélis - 2° ano de Edificações 






O algoritmo da manipulação consumista

 Artigo de opinião sobre Indústria cultural e consumo

Tópico: O poder da tecnologia digital: consumimos ou somos consumidos?





O algoritmo da manipulação consumista


          No artigo “Indústria cultural e alienação: questões em torno da música brega”, de Adriana Facina, se tem dito que a necessidade de trabalhar para manter sua subsistência e sanar suas necessidades se igualam ao modo de consumir futilidades para suprir “necessidades modernas”. Sendo essas muitas vezes influenciadas por meio dos abundantes campus tecnológicos inseridos na sociedade, no entanto, a forma como tais se apresentam pode ser um tanto quanto opressora, resultando em uma real necessidade imposta para que se consumam determinadas futilidades. De fato, a vida humana passou a exigir uma complexidade variada no campo social, no qual a condição de vida moderna fosse suprimida sem retrocessos. Condições básicas para a sobrevivência foram reprogramadas e consequentemente mais capitalizadas pelo Estado, ou seja, a condição mínima já tem um custo altíssimo.

          Mesmo que os meios de comunicação façam de tudo para atender os anseios de todo o público, ainda assim existem taxas populacionais significativas que sustentam essa condição de consumismo exacerbado. Melhor dizendo, a maioria da população não detém os meios de produção, mas sim estão abaixo da miséria e por isto são impedidos de consumir o básico. Por outro lado, existe um grupo social com maior poder de aquisição, cuja finalidade está em transformar esse âmbito das necessidades humanas em produtos fúteis. Logo, a desigualdade social cresce tanto que a realidade entre ambos se localiza em extremos.

          Geralmente, o pensamento de um recém consumidor é de que há controle durante as suas relações comerciais para com o mercado, porém é neste momento que inicia-se a enganação sigilosa da mídia. Com o passar do tempo, o desejo de consumir do cliente se torna mais exigente e prático, buscando uma mercadoria específica. As primeiras doses que a indústria oferta são viciantes, pois quando registrado na indústria cultural é impossível sair de seu radar.

          Seguindo uma lógica capitalista, o cliente não se importa tanto com seus gostos particulares, chegando ao estágio de receber informações manipuladas pelo sistema, se interessando por produtos em que antes não se tinha interesse. O algoritmo manipula o consumidor de tal forma que o lazer se torna uma extensão do trabalho feito pela indústria. A inicial autonomia se torna praticamente inexistente a essa altura do campeonato, a tecnologia se encarrega pelo domínio das escolhas culturais.

          A partir da interpretação de Adorno concordamos que o sistema capitalista nos impõe métodos de reprodução de bens e esses são estabelecidos como necessidades precisas, o poder dos mais fortes se torna predominante em uma sociedade alienada por si mesma.

          Mesmo que os algoritmos sejam um meio de manipulação, eles tiveram um ponto de partida, de certa forma sua criação veio de bases fortificadas por recursos que a classe dominante da sociedade detém. No entanto, esse plano inicial apresentou falhas, pois essa classe criadora foi aos poucos integrada ao grupo manipulado, ou seja, a produção superou o criador.

          Como apontado, perdemos a noção do que realmente é necessário à vida, impedindo de fato o progresso da humanidade. A tática da indústria cultural vem cada vez mais exaltando as futilidades em forma de conteúdos pré-programados e compartilhados a milhões de telespectadores, tudo por conta de uma globalização acelerada.

          Seguindo uma perspectiva ideológica, a indústria cultural carrega uma grande parte do fardo de gerenciar comportamentos de massas errôneos por meio de táticas especializadas na oferta de conteúdos, algo que podemos denominar por determinismo cultural.

          O modo como o consumo entrou em foco e as necessidades passaram a integrar um campo mais vasto, tudo isso afeta no desenvolvimento social global e resultou na fortificação das divisões de classe. A facilidade com que se segue a influência do sistema é um grande impedimento para a mudança

dessa situação, seria necessária a validação de um meio fortificado para que se criem ideias originais ou se sigam uma maior variedade delas, de forma que a indústria seja sobrecarregada por exigências daqueles que apoiam esse consumo exacerbado.

          Um caminho viável em meio a essa praga tecnológica seria a construção de um senso crítico no corpo social. E o ponto-chave de conversão da realidade é a intuição de extinguir com o individualismo, ou seja, com o egoísmo que é presente na conquista de bens materiais. Podemos fazer a analogia com o filme "O poço", dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia, o seu final mesmo que ambíguo trouxe consigo uma solução contra a organização sem sentido da administração. A quebra do sistema é justamente invalidar o egoísmo e sacrificar o que há de maior a fim de conquistar a melhoria da humanidade.

           Sobre todos os conceitos teóricos abordados, temos uma informação que se localiza no início e fim desta organização mais dominante, que no caso seria justamente o ser humano. Sua simbologia sempre será o objeto de estudo, pois a indústria cultural só tem o papel dominador agora porque teve seu início reforçado pela natureza humana. Concluindo, o ser humano está em todas as fases deste círculo do consumismo, até porque não podemos ditar um fim ao progresso da vida que se consiste boa parte na tecnologia, informação e consumo de massas.


Escrito por:

Isabella Maria Andrade - 2° ano de Edificações

Maria Eduarda Rogado Reis - 2° ano de Edificações

Rodrigo da Silva Ferreira - 2° ano de Edificações

Verônica Correia de Carvalho - 2° ano de Edificações





















Charge - Industria Cultural e Consumo

    Charge: um gênero textual cuja intencionalidade principal é fazer uma crítica por meio do humor. As charges destacam-se pela criatividade e abordagem de temas da atualidade.

    A charge acima crítica os superiores que se preocupam apenas com a estabilidade/lucro das empresas, sem se preocupar com a saúde dos funcionários, visto que, os mesmos acabam trabalhando exageradamente, desgastando a própria vida em troca de remuneração e dinheiro para sobreviverem. 
    O Brasil é o segundo país do G20 (grupo formado pelos ministros das finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, juntamente com a União Europeia), em mortalidade por acidentes no trabalho, ficando atrás somente do México. 
    No mundo, um trabalhador morre por acidente de trabalho ou doença laboral a cada 15 segundos. De 2012 a 2020, 21.467 desses profissionais eram brasileiro.
    Dados retirados nesse link.

  Charge feita por: Antonio Francisco Farias Neto; Maria Eduarda Alves da Silva; Kaio Leandro Garcia Silvestrini; Victor Gabriel Dos Santos.

Consumismo

 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE GOIÁS - CAMPUS URUAÇU  

Reportagem - sexta - feira, 13 de agosto de 2021.

                       Consumismo em todas as faixas etárias.


    A sociedade está encurralada em uma constante evolução capitalista, o produto em si perdeu seu objetivo e ganhou impacto no âmbito social. Tendo como necessidade o poder  transmitido pelos status, onde o ego grita mais alto que a necessidade. Essa obsessão está presente em todas faixas etárias independente da classe social.




      Um dos grandes avanços problemáticos no mundo, tem sido a tecnologia que trouxe consigo a obsessão por acumulo de mercadorias. No dia a dia o consumismo vem entrando cada vez mais em nossos hábitos sem distinção de escolha, ou seja, não é uma característica individual somos incentivados por propagandas ou quando vemos alguém popular usando e nos sentirmos atraídos pelo produto, para termos status. Essa prática é presente em todas as faixas etárias mas nos jovens é mais percebido.
  O consumo nem sempre é conduzido por nossos próprios desejos, mas somos influenciados a consumir sem que aja qualquer precisão. Essa prática viciosa gera sensação de liberdade e outros consideram um lazer o fato de comprar, estando diretamente ligado a produção de lixo, desmatamento, entre outros problemas ambientais.

DADOS SOBRE O CONSUMO NO BRASIL 

      O instituto Akatu realizou uma pesquisa entrevistando 1090 pessoas com mais de 16 anos, de diferentes realidades financeiras. O intuito da pesquisa era saber quantas pessoas realizam o consumo consciente. O resultado foi de 24% das pessoas realizam o consumo consciente, e 76% são consumistas. Dentre dos entrevistados conscientes, estão idosos, pessoas com nível superior e pessoas que se encontram na classe AB, que são as pessoas que recebem cerca de 10 a 20 salários mínimos ou mais. Sendo assim, percebemos que os integrantes da classe C, não teve ensinos de consumo sustentável.

        É visível como o consumismo cataloga as pessoas, com cartazes e anúncios onde é que se esteja, somos influenciados a comprar. Através de alterações psicológicas como, felicidade e prazeres momentâneos se consegue o bem estar físico, porém sempre almejamos mais esses sentimentos e o buscamos no consumo de qualquer coisa seja ela um objeto ou alimento.

https://g1.globo.com/natureza/blog/amelia-gonzalez/post/2018/07/25/pesquisa-mostra-que-76-nao-praticam-consumo-consciente-no-brasil.ghtml https://criancaeconsumo.org.br/consumismo-infantil/


    CONSUMISMO EM SUAS FAIXAS ETÁRIAS


CONSUMISMO INFANTIL/JOVEM

As propagandas de tv e o uso de internet colaboram ao incentivo do consumismo das crianças, pois elas são vulneráveis aquilo que verem e querem o produto visto no anúncio.
     Por terem o hábito excessivo de querer comprar algo, colaboram para o crescimento do consumismo, por exemplo, pesquisa aponta que em 30 segundos uma marca influencia uma criança. E as criança tende a ser mais fiéis a marcas e criar seu hábito consumista que são impostos a elas desde novos.
Em alguns casos, o consumismo infantil pode desencadear até mesmo doenças, como depressão, obesidade, agressividade, hiperatividade, ansiedade, além de e irregularidades no sono. “As crianças estão vivendo uma infância muito angustiante, isso é muito sério, as consequências são enormes.
O consumismo na juventude também é relacionado ao estímulo da propaganda, status e o principal é o amadurecimento tardio de hoje e isso vem é resultado de pais que tem o mesmo comportamento.


CONSUMISMO EM ADULTO 

  O consumismo adulto e uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetivos novos, sem que haja necessidade dos mesmos. Uma pessoa é considerada consumistas quando da preferência ao shopping ou qualquer outro tipo de passeio e aquisições de mercadorias sem necessidade. Vemos também a questão dos status social nós adultos, adquirir um produto exagerados para gerar uma certa hierarquia.
O consumismo pode ser fortemente induzido pelo marketing conseguindo atingir a fragilidade emocional das pessoas, sendo um dos motivos pelos quais o sexo feminino é mais propício a compulsão de querer comprar produtos que estejam na moda. Pesquisa afirma que homens também são consumistas, “ Pesquisa contraria senso comum e diz que homens são mais consumistas. Uma pesquisa revelou que 42% dos homens são mais propensos que as mulheres a fazer compras na loja. Além disso, 31% dos consumidores do sexo masculino estão mais propensos a pagar o preço total dos produtos em vez de negociar descontos.”.

CONSUMISMO EM IDOSOS 

O mercado está, pouco a pouco, percO Brasil conta hoje com 19 milhões de idosos, faixa etária que mais cresce no país, representam 10,5% da população total. O perfil do idoso brasileiro mostra que ele está mais planejado em relação às compras. Pesquisa do Data folha publicada em 2008 revela que 72% dos idosos saem de casa todos os dias.

Eles dispõem de tempo para se dedicar às compras, vão ao supermercado pelo menos cinco vezes por semana e, segundo pesquisa feita pela GFK, possuem potencial de consumo de R$ 7,5 bilhões, o dobro da média nacional.

A população idosa brasileira vem experimentando forte crescimento. Segundo o IBGE (2018), nos últimos cinco anos a população idosa cresceu cerca de 18%, correspondendo 30,2 milhões de habitantes no Brasil. E no estado de São Paulo esta participação é de 11,6% no grupo de 60 a 69 anos. Só na grande São Paulo, 1.337.372 de pessoas que têm mais de 60 anos, o que representa 11,9% da sua população. A agência também, constatou que, não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando tal tendência de envelhecimento debendo o grande potencial de consumo desse grupo etário. As filas preferenciais nos bancos, os pacotes de turismo especializados para a terceira idade são um sinal de que o comércio em geral já está começando a ver os idosos com outros olhos”, conta o especialista da FIA.

file:///C:/Users/aluno/Downloads/7133-13739-1-PB.pdf https://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/comportamento-do-consumidor/13177/terceira-idade-muda-habitos-de-consumo.html


Rayanne Torres Soares - Tec. I. em edificações

Igor Marostica Pimenta - Tec. I. em edificações

Gustavo Gomes Araújo - Tec. I. em edificações

Geisla patricia F. dos santos - Tec. I. em edificações

Eryk José Ferreira -  Tec. I. em química

Luiz Felipe Evangelista Assunção  - Tec. I. em edificações





A Indústria Cultural no seu Cotidiano

 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS




ANDERSON FERREIRA DE LUZ

TEC. INFORMÁTICA-20201050080148

GABRIEL DE CARVALHO RODRIGUES MORAIS

TEC. INFORMÁTICA-20201050080091

JHONATA DE ALMEIDA SOUSA

TEC. INFORMÁTICA-20201050080130

LEONARDO FERNANDES OLIVEIRA

TEC. INFORMÁTICA-20201050080105

LUCAS SOUSA DOS SANTOS

TEC. EDIFICAÇÕES-20201050020013

MATHEUS DA SILVA LEITE

TEC. INFORMÁTICA-20201050080032
















ARTIGO DE OPINIÃO

INDÚSTRIA CULTURAL NO SEU COTIDIANO






















URUAÇU - GOIÁS

13 DE AGOSTO DE 2021





Indústria Cultura e Consumo

 

Introdução 

Nesta pagina do blog, iremos dar nossa opinião e falar um pouco sobre indústria cultural e consumo, sobre os seus conceitos históricos, pontos positivos e negativos, falar um pouco sobre o tema que foi abordado na aula de sociologia dada pela Professora Eleusa Maria Leão em unidade com a professora de Língua Portuguesa e literatura brasileira II Maria Aparecida de Oliveira Borges, como foi pedido a nós alunos dos cursos técnico informática, edificações e química que formasse grupos para fazermos uma produção com o tema descrito acima e em um segundo momento  postasse em um blog para que possamos apresentar.


          A indústria cultural é um conceito que foi criado por dois teóricos alemães que são Theodor Adorno que nasceu em 1903 e morreu em 1969 e Max Horkheimer que nasceu em 1895 e morreu em 1973. Esses dois teóricos alemães eram pesquisadores de um instituto, que era bastante renomado naquela época, que se chama Escola de Frankfurt. O Conceito de indústria cultural foi desenvolvido no final do século XIX e no início do século XX por esses pesquisadores supracitados. Esses estudiosos também analisaram os principais impactos dos avanços tecnológicos e o que veio a ser proporcionado pela revolução industrial e pelo capitalismo no mundo das artes.

Esses pesquisadores fugiram da Alemanha na época da ascensão do nazismo e foram se refugiar nos Estados Unidos, onde eles encontram uma sociedade capitalista, já que esse método era adotado nesse novo país, mas essa sociedade que já tava com o pensando no capitalismo e com bagagem teórica sobre as discussões de marx sobre trabalho, governação e sobre o modo de produção. Daí os teóricos  desenvolveram uma análise voltada para os meios de comunicação que era na época  rádio, televisão, cinema, mas o que preocupa esses dois autores especificamente é que quando eles criam essa ideia de indústria cultural que  justamente o que acontecia e acontece na cultura norte-americana e os meios de comunicação já estavam a começar a produzir esse tipo específico de conteúdo que eles vão nomear como conteúdo de  massa, ou seja, como uma indústria que representam os meios de comunicação  estão na mão de poucas pessoas que são  os empresários, donos de canais de televisão e  os donos dos jornais essas pessoas que detinham os meios de comunicação já havia começado a produzir conteúdos artísticos musicais, informação e artigos de jornalistas, que extrapola o sentido do artístico e profissional que estava relacionados a uma certa ideologia dominante que era passada através dos conteúdo que eram produzindo sem ser nomeado naquele momento como ideologia dominante, então eles analisaram como os bens culturais se tornaram na verdade em mercadorias nesse mundo do capitalismo, onde se  produz cultura, teatro, música para vender e para gerar lucro, esse mundo capitalista basicamente só fala sobre ganância pelo dinheiro, sobre ganhar mais, vender mais e acumular, então as riquezas culturais são transformados em Cultura de massa e exacerbando consumo.

Com a evolução da indústria cultural tivemos as mudanças nos direitos trabalhistas, entrou novos equipamentos com alta tecnologia e o meio de comunicação de qualidade. Com essa revolução da indústria os funcionários em geral puderam usufruíram muito, já que com essa tecnologia poderiam deixar as máquinas trabalhando e aproveitar o tempo para fazer outras atividades. Antes eram só pessoas de alta classe que poderiam ter maior oportunidade de serviços, porque poderiam contratar pessoas de qualquer lado na população. Essa iniciativa da rádio pode idealizar transmissões de cinema, teatro e grandes espetáculos oferecidos naquele século. E isso ocasionou que  um grande público sobre esses diversos conteúdos e muitas pessoas saíram satisfeitas e ainda tiveram um certo enriquecimento cultural. Esse tema abordou muito bem sobre a cultura, já que entrou em outro sentido dessa palavra que pode ser estranha e muitos dos empresários que investiram naquele século saíram com grandes economias, pois os  meios de comunicação era o que influenciava a sociedade e  apresentava-lhe a cultura. E a sua principal característica até hoje é o entretenimento que se encontra em livros, filmes, teatro e etc. Mas também tem o lado que as pessoas podem criticar sendo bom ou ruim. Muitas das vezes as pessoas contribuem para orientar mostrar o que é preciso ser modificado, já que é a população que vai usufruir desta Cultura.

Segundo, Max Horkheimer e Theodor Adorno que foram os principais responsáveis na escrita do livro “dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos”  ainda que a indústria cultural poderia até ter um lado positivo, porém o seu lado negativo é muito maior  o que é demonstrado no dia a dia, um bom exemplo disso são os jovens que em sua grande maioria não tem um senso crítico, nem mesmo compreende o que verdadeiramente vem ser a cultura, ficam apenas estagnados naquilo que lhe é demonstrado, demonstrações feitas principalmente na frente de telas, culturas não que favorecem o capitalismo  e essa indústria cultural são duramente reprimidas de forma velada, porque como eles dizem é necessário manter as pessoas neste ciclo para que este sistema venha ser eficaz. Então essa alienação nos divide em forma de pirâmide onde o capitalismo está acima de tudo, os grandes magnatas controlam o mundo, muitos que se dizem religiosos apenas enganam a população.

A cada dia que passa a indústria cultural do consumo aumenta cada vez mais, nas últimas décadas o aumento do consumismo por conta dessa indústria cultural foi exponencial, de acordo com pesquisas feitas pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) foi mostrado que os brasileiros aumentaram suas compras online, passando a usar formar digitais de compra e pagamento, Segundo os dados, 61% dos clientes que compraram online durante a quarentena aumentaram o volume de compras devido ao isolamento social, isso nos leva a pensar quantas dessas coisas compradas foram compradas com alguns propósito ou necessidade, quantas dessas compras não foram feitas por influência dessa indústria cultural que faz as pessoas comprarem coisas por influência de propagandas feitas especialmente para nós, foram feitas analisando nossas pesquisas e o que vemos na internet, esse algoritmo de Ads (palavra do inglês que significa anúncio) que analisa os nossos interesses e através desses dados nos mostram propagandas e anúncios tentadores, em outra pesquisa feita pelo Instituto Akatu sobre o consumo consciente, foi apontado que 76% dos 1.090 entrevistados – homens e mulheres com mais de 16 anos – não praticam o consumo consciente, isso é bastante preocupante, ver que tantas pessoas se entregam ao consumo desnecessário e excessivo, com isso cada vez mais o consumismo em cima da indústria cultural aumenta, e faz com que mais pessoas se tornem escravas desse sistema de consumismo. 


Conclusão

    Nesse texto pode-se concluir que a indústria cultural e consumo, com o passar do tempo irá cada vez mais crescer, com isso as  pessoas entram em um ciclo vicioso do consumismo sendo manipulados e alienando-se em um sistema que somente os manipuladores não saem perdendo.  Se comparamos o lado bom e lado ruim em que a indústria cultura e consumo proporcionará, o lado bom dela é ter beneficiado e elevado muito a tecnologia e equipamentos, automatização de áreas de trabalhos e com a evolução dos meios de comunicação que agregou muito para a cultura por ter vários conteúdos como filmes, teatros e outras que antes somente uma pequena parcela das pessoas tinham acesso, às pessoas de altas classes, e por causa dessa evolução esses conteúdos chegaram para às pessoas de classes inferiores os satisfazendo-os, e a cultura se espalhou cada vez mais pelo mundo. Mas como toda coisa boa tem seu lado ruim, com toda essa evolução da indústria cultural, e apesar de que os meio de comunicação terem sido algo que nos agregou muito na cultura e nos agrega até hoje, eles se tornaram meios exemplares de manipulação e alienação das pessoas que os utilizam, e é um grande problema para quem não tem um senso crítico o que acaba afetando não somente os jovens, mas também muitos adultos que são facilmente manipulados e continuam a consumir produtos desnecessários, enquanto a população carrega nas costas esta escória composta por magnatas e burgueses, sendo que a população continua agindo como se fossem livres, mas será mesmo que somos livres? Ou só a forma de escravidão que mudou!













REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.todamateria.com.br/industria-cultural/#:~:text=Na%20Ind%C3%BAstria%20Cultural%2C%20se%20fabricam,as%20e%20perpetuando%2Das%20socialmente.

 https://g1.globo.com/natureza/blog/amelia-gonzalez/post/2018/07/25/pesquisa-mostra-que-76-nao-praticam-consumo-consciente-no-brasil.ghtml 


https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/05/18/habito-de-consumo-adquirido-na-pandemia-deve-permanecer-apos-covid-19.htm 


https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/dicas/o-que-e-industria-cultural


Amor Além do Tempo

  IFG - Campus Uruaçu Data: 04/01/2025 Professora: Maria Aparecida Borges. Aluna: Estéfane de Jesus Paixão.     ...